_PRODUÇÃO + INVESTIGAÇÃO ciclo internacional de conferências
FAUP Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto | 2012 Coordenação científica pelo Professor Doutor Manuel Mendes aefaup.com/pda-caderno-das-licoes Com Gonçalo Canto-Moniz, José Miguel Rodrigues, Marta Oliveira, Jorge Figueira, Alexandre Alves Costa, Jacques Lucan, Maurici Pla, Luis Martínez Santa-María, Luz Valderrama, Federico Soriano e Jean-Philippe Vassal. Presente a condição histórica de um lugar, de uma comunidade particular – o Porto – queremos tomar como referência a “aventura comum percorrida por três personagens” – Fernando Távora, Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura – e por um círculo variável de amigos. Uma experiência que partilhou, que partilha, o sonho de resgatar Portugal do seu isolamento e, ao mesmo tempo não renunciar à sua identidade histórica – projecção de uma prática da arquitectura que se libertou, que se liberta, das formas históricas, mas não do carácter profundo da sua cultura. Sinal e sedimento de uma identidade não linear, talvez sejam tão só a reunião de gestos de simplicidade de quem procura (procurou) processo e pauta para a elevação da cultura do lugar, para a transformação de uma paisagem – desassossegos da arte da casa-mãe, a Arquitectura. _EQUIPA EDITORIAL + ARTIGO publicação FAUP Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto | 2023 repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/147895 Dez anos após o primeiro acto público do projecto, oferece-se esta publicação como reunião e partilha dos contributos decorrentes do Ciclo de Lições. Assim, marcam presença os textos resultantes das lições do ciclo internacional, da autoria dos conferencistas; e textos da autoria dos membros do Colectivo e de outros alumni da FAUP, redigidos contemporaneamente ao Ciclo de Lições e em intersecção com as matérias aí leccionadas, na sequência de programas de intercâmbio, da realização das suas dissertações de Mestrado ou de Doutoramento, ou da sua entrada na vida profissional, e que dão nota sobre o seu exercício de arquitectura (projecto, investigação e escrita). Passaram dez anos desde o início da componente pública do Prática[s], como sempre lhe chamámos. Dez anos desde o momento em que decidimos colectivamente manifestar uma falta e a vontade de a preencher, de lhe dar sentido. Decisão entusiasmada de sujar as paredes (e as páginas) brancas, de propor o conflito como elemento operativo, desejável na formação de arquitectura e de cidadania. Quisemos o que não nos era dado conhecer, o que não tinha lugar nos planos de estudos. Quisemos coisas outras, sem outro intuito que não o de nos colocarmos noutros lugares, de nos testarmos, de nos munirmos de mais ferramentas. Quisemos partilhar as nossas inquietações e os nossos esforços – e a Faculdade é, e queremos que seja, um espaço onde isso pode acontecer. |